terça-feira, julho 11, 2006

"Under the Tuscan Sun"


Foi o filme que acabei de assistir...e que me tirou o sono. Não que tenha sido exactamente o filme. O facto de ter dormido 9,5 h/dia nos últimos 2 dias também deve contribuir... Mas gostei deste filme porque acho que tirei uma lição dele..bem não uma "lição" daquelas pesadonas e cheias de conteúdo, mas pronto passou qualquer coisa (a começar pelo sono).
É a história de uma mulher americana, escritora, que, depois de ser abandonada pelo marido e de perder tudo para ele, inclusivé a casa, aceita o convite da melhor amiga de ascendência oriental, lésbica e grávida, para ir num tour gay pela Itália, a que a amiga ia, mas como ficou grávida já não poderia ir.
Primeiro ela achou a ideia idiota mas depois ao não ter mais nada de interessante para fazer, acabou por aceitar. Aí, em Toscana, deparou-se com um anúncio de uma quinta que estava à venda e num dos dias do tour, ao passear no autocarro colorido, pararam precisamente ao lado da tal quinta. Ela não tem mais nada, pega na mala e fica por ali. Compra a casa num impulso e decide reconstruir a sua vida por ali mesmo. Contrata um equipe sui generis de empreiteiros e remodela a casa ao seu gosto, só que passa os dias pelos cantos a chorar, porque não tem como usar aquela casa, já que não tem quem durma nos quartos nem para quem cozinhar.. a não ser os empreiteiros claro.
Vive na esperança de encontrar um novo e eterno amor mas só lhe aparecem italianos casados, mulherengos e idiotas. Mas apesar de desacreditada, ela consegue que um outro grande amor vingue, mesmo que não seja o dela.. E consegue concretizar o sonho de ver aquela casa cheia e ter para quem cozinhar, com uma grande família, mesmo que não de sangue.. A mensagem perguntam vocês ou pergunto-me eu é que realmente, esta vida não é um conto de fadas, apesar de achar que muitos pequenos acontecimentos são mágicos. Mas se as coisas não são como sonhamos então o "jeito" é fazer com que o que nos acontece no dia a dia se torne no nosso sonho realizado mesmo que noutros moldes mais modestos. Não que isto tenha algum significado para mim neste momento mas já teve no passado e concerteza há-de ter no futuro. E é isso, dolce vitta! E bora lá dormir que já se faz tarde e amanhã é dia de labuta!