domingo, agosto 27, 2006

One more weekend

Voltei à praia!.. Praia do Futuro, aqui bem na cidade. Fazia umas boas semanas (meses?!) que não ia.. É mesmo, Deus dá nozes a quem não tem dentes! Eu nunca fui muito praia.. pelo menos de estar lá parada a olhar muito tempo. Sou mais de dar uma caminhada, tomar um banho, jogar umas raquetes ...mas bora lá fazer qualquer coisa! Ou então mais ao final da tarde quando bate aquele solzinho mais cor de laranja, que é bom só de ficar a olhar... com boa companhia de preferência..... Mas hoje o tempo 'tava muito bom (isto é, não de torrar, mar temperado e calmo..parecia Portugal! sim, eu prefiro as praias portuguesas) e fiquei-me mesmo pela amizade com a espreguiçadeira, a levar com o sol, que já estava a precisar de "pegar uma cor". A ver a banda a passar e a rir-me com as aventuras e desventuras das meninas que vieram comigo a paquerar uns "amigos". (eu só observo e critico as investidas no final...:p)
E assim se passou mais um weekend em Fortaleza city. Onde o sol é forte e a cerveja é branda, mas escorregando como água no deserto...!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Hummm....

...acho que fiz pipocas a mais para ver uma curta-metragem!

terça-feira, agosto 22, 2006

5000 - obrigados e obrigadas!

Porque o post anterior já não tinha a mínima piada, para que a página começasse sempre com o "De rir e chorar por mais!" (ainda por cima com o ponto de "!".... )
escrevo (primeiro para que o post de abertura mude..:P) e depois para dizer que faltam 4 leitores abrirem esta página para chegar aos 5000 visitantes!! Olé Olé... q grande felicidade! :)
Amigos..a vida é cheia de voltas e baldrocas..e é bom saber que mesmo longe, mesmo com pouco contacto, mesmo lendo e não comentando, é bom saber que vocezes existem... pieguitas sim e daí?

segunda-feira, agosto 07, 2006

De rir e chorar por mais!

Tenho alugado bastantes filmes nacionais e tenho descoberto como o cinema nacional brasileiro é rico e variado! (Ao contrário do português em que temos só o típico filme de pancadaria, sexo e palavrões, salvo raras excepções...como foram os tele-filmes que a SIC produziu há anos)
O Brasil já produziu uma série enorme de filmes, alguns que se vê que foram feitos com poucos recursos, mas que saem verdadeiras obras primas em realização e argumento. Outra característica é que, sendo este um país tão grande, há muito tipo de "argumentos" que são o espelho do país, sob várias facetas.
Como mais conhecidos temos o "Cidade de Deus", que retrata a vida de crime e violência na conhecida favela do Rio de Janeiro (fantástico, embora triste como será de esperar) e o "Carandiru", este mostrando o maior estabelecimento prisional do Brasil, com o mesmo nome, em São Paulo e que albergava milhares e milhares de homens sob condições muitas vezes desumanas (foi demolido em 2000). A história desta prisão foi relatada primeiro num livro por um médico que lá trabalhou durante muitos anos até à sua demolição e que depois deu origem ao filme (onde temos o lindo Rodrigo Santoro a fazer um papelão incrível ao fazer-se passar por gay!).
Ontem vi este Lisbela e o Prisioneiro, de partir a moca a rir do princípio ao fim! E reparei numa coisa curiosa: as comédias brasileiras passam-se todas no Nordeste!

(facto comprovado pelo maior número de comediantes de sucesso do Nordeste :-))

é caso para dizer: Ôxenti Vixe Maria qui coisa boa!

domingo, agosto 06, 2006

Bitaitadas ao rubro

Cheguei agora a casa. Hoje à noite, peguei e fui conduzir e ouvir música. Estava a ouvir som electrónico "Lisboa Gare" do Rui Murka (não que o conheça assim de gingeira, este foi aliás um dos inúmeros e brilhantes cds que o Paulinho carioca me passou mesmo antes de virmos para o estágio).
Foi uma sensação muito boa. A dirigir e a curtir a música no ipod. Corri riscos. O meu carro não tem fumê e então aquilo que em Portugal é a coisa mais normal do mundo - os motoristas dos carros verem-se uns aos outros - aqui é absolutamente raro, porque toda a gente se protege com o consagrado fumê a escurecer os vidros. Então nos semáforos, eles vêem-me mas eu não os vejo a eles e aqui no Brasil, corre-se risco em qualquer lugar, sobretudo à noite. Mas correu bem. Lá fui eu feliz e contente. Eu queria era ver pessoas na rua. Hoje queria estar em Lisboa. Não era nem no Porto nem em Barcelos. Era em Lisboa num daqueles bares de música electrónica, com meia luz, a sentir a urbe. Ver pessoas de todos os estilos como só em Lisboa (dentro do nosso pequenino país) se podem ver. Aqui, como em Barcelos, como em qualquer cidade não cosmopolita, as pessoas são todas muito parecidas. Em São Paulo já teria isso também. Como dizia o protagonista da história recente do autor brasileiro Marcelo Rubens Paiva sobre São Paulo, ele não sentia falta do mar ou do ar fresco ou já não me lembro do quê. Ele sentia falta do mundo que há em São Paulo. Pronto, eu queria ver um bocadinho de mundo. Infelizmente, o mundo que se descobre aqui ao sair à noite, é bem diferente. Mulheres e Travestis a prostiruírem-se que não acaba mais. É impressionante a quantidade. Nas ruas mais centrais (onde moro) e bem ao lado da zona mais badalada e "nobre" de Fortaleza (o centro Dragão do Mar que já tenho falado aqui).
É impossível uma pessoa habituar-se a isto. E foi engraçado ouvir a minha música nos phones e lá fora o forró nos carros "com som" (enormes colunas na mala do carro a partilhar o som e o ruído com quem quer e quem não o quer ouvir!). Contraste a 100%. 2 mundos completamente diferentes. Aliás como já disse antes, aqui SÓ se ouve música nacional, então digamos que a pasta "My music" do portátil é a minha salvação.
Hoje deu um show na Televisão muito bom chamado "Criança Esperança". Além da música ter sido bastante boa, serviu para arrecadar dinheiro para apoiar um fundo de apoio às crianças. No Brasil morre uma pessoa em cada 5 minutos vítima de violência, é chocante. É muita violência e também é um país demasiado grande.. Como controlar violência a estas proporções? Neste caso, no Ceará, pode dizer-se que o grande problema é a prostituição. Que gera violência claro. E pergunta-se porque é que um país que tinha tudo para dar certo, tem inúmeros recursos (nem do petróleo externo precisa mais), lindas paisagens, sem guerras, desastres naturais... tinha de ter tanta violência? (o que equivale a perguntar porquê tanta pobreza...) é caso para dizer que não há mesmo lugares perfeitos.
Acho que já estou ensonadita. Parabéns à Zé e ao Eduardo (um pouquinho atrasados mas do coração!)

quarta-feira, agosto 02, 2006

Vale a pena conhecer

Encontrei por acaso um texto do qual gostei muito, de um fotógrafo do Porto que já conhecia, Renato Roque. Tomei a liberdade de transpô-lo para cá :

Pescador de imagens
Para pescar imagens são precisas redes muito finas.
As imagens, especialmente as mais belas, são fugidias e difíceis de pescar, escapulindo à mínima hesitação.
Redes finas, cor do mar; não sei porquê mas a água parece exercer uma espécie de fascínio mágico sobre as imagens mais belas.
As imagens são como as sereias: misteriosas e difíceis de encontrar.
Mas quando as encontramos não podemos deixar de as amar.
Por vezes ouve-se, ao longe, o seu canto inebriante, mas não sabemos de onde vem, como se viesse de dentro de nós.
Perdemo-las e sentimo-nos perdidos.
Às vezes sou afortunado.
Um cardume de imagens passa perto de mim.
Nas redes finas, cor de mar, debatem-se e tentam escapar.
Vou disparando, aprisionando-as.
Encerro-as em pequenas caixinhas de prata.
As imagens não morrem.
Eu não sabia, mas não se pode matar uma imagem.
Um dia, uma, talvez a mais bela, chorou uma lágrima de mar que me fez tremer o coração. Aproveitou para fugir.
Nunca mais a vi…
As imagens são matreiras, facilmente começam a chorar lágrimas de cristal.
De nada vale tentar fechar o coração.
Não se pode pescar imagens com o coração fechado, pois temos de as aprisionar dentro do nosso peito.
Boas redes e coração firme são o que precisa um bom pescador de imagens
(Renato Roque)
Mas boas mesmo estão as fotos, vale a pena conhecer:

Now What?

É oficial... a partir de amanhã não tenho mais trabalho... Hoje sensivelmente às 16:47, de repente...tudo parou. Já tinha editado as cópias das últimas 2 propostas a que concorremos para ficarem para arquivo, já tinha deixado tudo pronto para o contrato XPTO, já tinha enviado todos os emails pendentes, tudo...e nada. Não me sobra nada para fazer amanhã..e depois de amanhã.. e depois de depois de amanhã...e.....e.......e!!!
Só me resta uma dúvida: não sei se hei-de ficar contente ou triste!! Alguma sugestão?
(pode ser também que o efeito Agosto-Portugal me esteja a afectar à distância...)

terça-feira, agosto 01, 2006

Av Beira Mar II

Av Beira Mar I